Ele não vai ser vaiado.
Um especialista em caratê bêbado no Japão quebrou o maxilar de um trabalhador vestido de fantasma porque ele se assustou em uma casa mal-assombrada — depois levou o parque temático assustador ao tribunal e perdeu, segundo relatos.
O sensei que processou alegou que foi simplesmente um “reflexo” quando ele deu um chute no rosto de um trabalhador que o assustou no Toei Kyoto Studio Park em 2011, o Jornal Sankei relatado na semana passada.
Durante uma batalha judicial de 13 anos, o “fantasma” ferido ganhou um acordo de US$ 68.400 do profissional de caratê como pagamento por sua mandíbula quebrada em 2015, informou o jornal.
Mas o autor do chute alto — cujo nome não foi divulgado — mais tarde entrou com uma ação judicial alegando que o parque foi parcialmente responsável pelo ataque porque não treinou a equipe para evitar ataques de visitantes assustados, de acordo com o veículo.
No processo, ele alegou que o parque não “informou os clientes que os humanos estavam desempenhando o papel de fantasmas” e exigiu que pagasse 70% do acordo, informou o jornal, de acordo com uma tradução de O South China Morning Post.
Ele também argumentou que o parque temático deveria tê-lo impedido de entrar na atração porque ele havia bebido, de acordo com Notícias resumidas.
Mas o Tribunal Superior de Osaka decidiu contra o mestre de caratê no mês passado, dizendo que o chute foi uma reação exagerada que foi “além do escopo de uma ação reflexiva tomada por puro medo”, informou o veículo.
“É difícil encontrar qualquer motivo justificável ou fundamento lógico [for the attack]” afirmou o tribunal, observando que o parque não é responsável.
“Embora seja verdade que o objetivo da equipe que retrata os fantasmas seja surpreender os clientes, isso é feito com o princípio entendido de que a casa mal-assombrada é algo que pode ser apreciado com segurança”, escreveu o tribunal.
O especialista em caratê entrou na casa mal-assombrada — onde vários filmes japoneses com temática de samurais foram filmados — de mãos dadas com um colega de trabalho.
Em seu processo fracassado, ele também alegou que deveria haver uma “barreira física” entre os “fantasmas” e os convidados.