QUERIDA ABBY: Quinze anos atrás, meu parceiro e eu nos mudamos para uma nova comunidade, fazendo amizade com um vizinho cuja gentileza e generosidade iniciais nos impressionaram muito. Quando o vizinho soube que eu estava desempregado, sua influência me permitiu garantir uma posição em sua empresa.
Em um ambiente profissional, no entanto, o vizinho revelou uma personalidade manipuladora, condescendente, traidora e mesquinha, muitas vezes levando os colegas às lágrimas com suas tiradas cheias de palavrões. A dele foi literalmente uma transformação de Jekyll e Hyde.
Depois de uma década de sua tirania e da tentativa de suicídio de um colega que ele havia importunado impiedosamente, aceitei uma posição em outra empresa e, mais tarde, me aposentei em outro estado. Desde então, ele tem me contatado em intervalos regulares para dizer que sente falta de nós como vizinhos e amigos e que gostaria de nos visitar.
Embora trabalhar para sua empresa nos desse condições financeiras para fazer planos futuros que antes estavam além de nossas possibilidades, não consigo priorizar a gratidão em detrimento das memórias do abuso emocional ao qual ele sujeitou meus colegas de trabalho e a mim.
Minha permanência lá teve um impacto negativo na minha saúde, e não tenho desejo de reviver a experiência apenas para alimentar seu ego. Meu parceiro sugere que eu posso tolerar qualquer coisa por alguns dias. Estou errado em pensar o contrário? — HESITANTE NO ARIZONA
CARO HESITANTE: Quando seu antigo chefe pedir para visitá-lo, recuse educadamente. Se ele continuar a insistir, será o momento para uma conversa franca com ele. Quando (e se) chegar a esse ponto, expresse que, embora ele tenha sido gentil com você pessoalmente, suas tiradas e o fato de que ele quase levou um colega de trabalho ao suicídio foram os motivos pelos quais você deixou a empresa, e é por isso que você prefere que ele não o visite.
QUERIDA ABBY: Meu marido de 25 anos e eu nos tornamos opostos políticos ao longo dos últimos anos. Assistimos a diferentes redes de notícias e mídia. Ficou cada vez mais difícil ter qualquer conversa com ele sem que a política entre na discussão.
Como resultado, evito falar com ele sobre qualquer coisa, e isso está prejudicando nosso casamento. Também prefiro ir a eventos sociais sozinha, porque ele traz suas visões políticas até mesmo para as conversas mais casuais com pessoas que conhecemos pela primeira vez.
Você tem algum conselho sobre como lidar com esse problema? Não vejo nada melhor depois das eleições, independentemente do resultado. — EM OPOSTO EM HOUSTON, TEXAS
CARO OPOSTO: Casamentos podem fracassar porque as crenças divergentes de um casal sobre o que é importante criaram uma barreira entre eles que não pode ser superada. Na maioria dos casamentos, um grau de compromisso pode ser alcançado. Se você e seu marido estão tendo problemas para fazer isso, o aconselhamento matrimonial pode ajudá-los a descobrir como navegar em suas diferenças políticas. Se você não puder fazer isso, então você e seu marido terão algumas decisões difíceis a tomar.
Dear Abby foi escrito por Abigail Van Buren, também conhecida como Jeanne Phillips, e foi fundado por sua mãe, Pauline Phillips. Entre em contato com Dear Abby em http://www.DearAbby.com ou Caixa Postal 69440, Los Angeles, CA 90069.