Um policial ficou ferido quando um carro em chamas explodiu no estacionamento de uma sinagoga na cidade de La Grande-Motte, no sul da França, no sábado, disseram autoridades, chamando o incidente de um ataque deliberado e dizendo que a segurança nas instituições judaicas seria reforçada.
A polícia estava procurando um suspeito e a promotoria antiterrorismo foi encarregada da investigação, disse o primeiro-ministro Gabriel Attal.
“Este é um ataque antissemita. Mais uma vez, nossos compatriotas judeus são alvos”, disse Attal no X, acrescentando: “Não desistiremos. Diante do antissemitismo, diante da violência, nunca nos permitiremos ser intimidados.”
A França, assim como outros países da Europa, viu um aumento nos incidentes antissemitas após os ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro e o ataque retaliatório de Israel a Gaza.
A mídia local disse que dois carros, um dos quais continha pelo menos uma botija de gás, foram incendiados no estacionamento da sinagoga por volta das 8h30.
“Explodir uma botija de gás em um carro em frente à sinagoga Grande Motte no horário previsto para a chegada dos fiéis: não é apenas atacar um local de culto, é uma tentativa de matar judeus”, disse Yonathan Arfi, que lidera o CRIF, uma organização que reúne grupos judaicos franceses, no X.
William Maury, do sindicato policial Alliance Police Nationale, disse à BFM TV que a vida do policial ferido não estava em perigo.
A polícia confirmou a tentativa de incêndio criminoso, mas se recusou a dar mais detalhes.
Attal e o Ministro do Interior Gerald Darmanin estavam programados para visitar a sinagoga mais tarde no sábado. Darmanin disse que a proteção policial das sinagogas e escolas e lojas judaicas seria reforçada em toda a França.